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O que é Transtorno do Espectro Autista

 

Basicamente, são condições comportamentais caracterizadas pelo prejuízo das habilidades sociais, comunicação verbal (ou não verbal) e na cognição (inteligência da pessoa). Essas condições podem se apresentar de diversas formas, mas normalmente são descobertas em crianças com dificuldade na interação social (não via de regra), com dificuldade em socializar e, também, com dificuldades cognitivas (de aprender, manter atenção). Essas características normalmente são descobertas na infância e durante a faze de alfabetização, na relação social e de aprendizagem que a criança passa durante esse período. O transtorno afeta cerca de 1% das crianças em idade escolar.

Hoje em dia o “Autismo” é amplamente conhecimento, em relação aos anos que nos antecedem. Entretanto, ainda há muito para divulgar e conhecer nessa área. Principalmente em nosso sistema de ensino, tanto público quanto particular.

 

Um marco do estudo do “Autismo” foi a publicação de um artigo científico, em 1943, de Kanner, que nada mais é que um relato médico de 11 crianças e que descrevia o comprometimento da interação social dessas mesmas, ele revelava também a presença de comportamentos estereotipados – comportamentos repetitivos e sem proposito aparente. Kanner relatou também a presença de inversão pronominal por parte dessas crianças, onde elas se referiam na 3ª pessoa. Exemplo: ao invés de dizer “eu quero isso”, diziam “André (nome dele) quer isso”, se referindo a si mesma.

 

Popularmente chamamos de “autismo”, entretanto o correto seria nos referirmos a “Transtorno do Espectro Autista”.

 

Transcrevei dois dos sintomas que podem estar presentes em um diagnóstico do espectro autista, lembrando que essas peculiaridades devem e estão presentes na fase de desenvolvimento inicial do sujeito, então logo no início da vida da criança podemos diagnosticar o espectro autista.

  • Prejuízo na comunicação e interação social em diversos contextos. 
  • Padrão comportamental repetitivo e estereotipado de atividades e interesses, rituais, alterações sensoriais e interesses restritos.

 

Essas características são essenciais para que ocorra o diagnóstico e estão presentes em todos os indivíduos com o transtorno. Apesar de todos que receberam esse diagnóstico apresentarem esses sintomas, o quadro clínico pode apresentar níveis de severidade muito distintos. Isso faz com que indivíduos com o mesmo diagnóstico possam apresentar manifestações clinicas muito diferentes.

As mães costumam ser as primeiras a perceberem os sinais do transtorno nos filhos e muito frequentemente elas não são ouvidas nem pela família e nem pelo pediatra da criança, retardando assim o diagnóstico e comprometendo um desfecho melhor desses indivíduos na vida adulta. Por isso devemos divulgar o Espectro Autista e tentar melhor entende-lo, assim quebramos os preconceitos e proporcionamos uma melhor qualidade de vida para essas pessoas.

Popularmente chamamos de “autismo”, entretanto o correto seria nos referirmos a “Transtorno do Espectro Autista”.

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Terça, 16 Abril 2024