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Maiorias e Minorias Psicológica - Kurt Lewin

 

Vamos falar um pouco sobre as minorias psicológicas em Kurt Lewin?

 

As Minorias Psicológicas:

Inicialmente Kurt Lewin desenvolveu seus estudos em cima, e intitulando como, da Psicologia dos Judeus. Kurt Lewin era judeu e sofreu particularmente esse atentado contra a humanidade e por conta disso começa a focar suas energias na obtenção de explicações para as fomentações sociais a respeito de determinados grupos. Incrivelmente ele produz uma excelente obra que é digna de estudo. Para quem quer estudar as Maiorias e Minorias Psicológicas deve entender o que necessariamente quer dizer "maioria" ou "minoria".

  • Maioria e Minoria pouco tem ligação demográfica, ou seja, uma maioria psicológica não é determinada pela quantidade.
    • Maioria: grupo de pessoas que dispõe de estruturas para se autodeterminar, tem autonomia.
    • Minoria: são os grupos que não tem autonomia para se afirmar, dependem e estão a mercê da boa vontade dos outros grupos. Seus direitos e sua autonomia ficam comprometidos.

Precisamos fazer uma ressalva: não necessariamente uma maioria psicológica é dominada e controlada por uma maioria, mas as maiorias tendem se tornarem manipulados pelas maiorias, segundo Lewin.

“[...] os membros que pertencem a uma minoria psicológica sentem-se, percebem-se e se reconhecem em estado de tutela. E isto independentemente da porcentagem de seus membros, [...] assim maiorias demográficas podem ter por estas razões uma psicologia de minoritários” (2013, p. 35).

 

Saiba mais: Algumas Considerações sobre a Dinâmica e Gênese dos Grupos.

 

Como já dito, Lewin coloca a sua vivência pessoal como primeiro problema a ser estudado, esse investimento de energia foca nas minorias judaicas e somente quando ele estabelece uma “psicologia das minorias judaicas” – que atende aquele grupo específico – é que decide ampliar tal conceito, buscando somente uma “psicologia das minorias”. Essa problemática exposta e explorada por Lewin é que o ajuda a desenvolver a ideia manifesta de Dinâmica de Grupo. A existência de uma minoria qualquer, para Lewin, dependeria apenas que a maioria tolerasse essa última, no meio da qual está inserida. Lewin vai além, expõe que essa aceitação independe dos “comportamentos aceitáveis, [...] ou comportamentos repreensíveis de alguns indivíduos” (2013, p. 47).Teremos então uma explicação do comportamento entre minoria e maioria – e devemos lembrar do conceito dessas palavras para Kurt Lewin -, a maioria somente transpassa as barreiras sociais negativas que cercam as minorias através do próprio comportamento delas, que seriam fatores de fortalecimento de sua própria identidade (das minorias).

 

Resumindo: minoria seria o grupo que está à mercê e boa vontade de um grupo, ou seja, não é um grupo autônomo tão pouco goza de plenos direitos de se autodeterminarem; a maioria seria justamente o oposto da minoria, seriam pessoas que são capazes de se autodeterminarem porque possuem estruturas para serem autônomos, independendo da sua quantidade numérica. 

 

Referências:

Mailhiot, Gérald Bernard. Dinâmica e Gênese dos Grupo - Atualidade das Descobertas de Kurt Lewin. Editora Vozes, 2013.

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