Respondendo a uma seguidora do Instagram, discorro sobre a necessidade de valia ante uma profissão e os perigosos desse discurso. O curso de psicologia é responsável pelo ingresso de inúmeros jovens e adultos na vida universitária a fim de aprender uma nova profissão ou simplesmente adquirir conhecimento, entretanto muitos se preocupam se tal faculdade (consequentemente profissão) possui algum retorno financeiro e esse discurso sempre está atrelado a um "ser alguém". Mas antes de sequer responder tal preposição devemos questionar o que é o "ser alguém" que está nesse discurso.
Será que devemos procurar uma profissão ou área de conhecimento para ser meramente "um alguém"? "Ser alguém" depende de profissão?
Através dessas perguntas procuro discorrer uma um discurso que julgo perigoso, porém compreensível, que assola inúmeras pessoas em um momento decisivo de suas vidas.
Livros citados:
Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia (de Ana Bock)
Cartas a um jovem terapeuta: Reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos ( de Contardo Calligaris